sentei com meus amigos na mesa do bar e jurei que era a última vez.
última vez que tocaria no seu nome;
última vez que traria teoria da conspiração sobre o abandono,
repentino abandono.
acostumada com pessoas passageiras, o seu abandono me pegou;
pegou pela mão e me atirou no escuro.
escuro que jamais tinha conhecido.
na mesa do bar, o escuro senta ao meu lado e acolhe.
acolhe igual solidão,
solidão que não é mais passageira.
na mesa do bar, sento com a escuridão e o abandono.
o abandono sempre fala de você, não vai ser a última vez,
não dessa vez…
que deixaremos de falar de você.